quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Inferno Astral

Queridos e lindas queridas, estou as vésperas do meu aniversário que será no domingo. Nessa época meio que vivo um inferno astral. Pondero atitudes e procuro solução para levar a vida de forma mais suave e plena.

Uma das minhas prioridades para meus 33 anos será tirar carteira de motorista e encarar uma pós graduação, além de voltar para a academia e incorporar de vez um estilo de vida mais saudável.

Preciso me programar, pois minha casa está um caos e os meus blogs estão abandonados. Meus livros estão empoeirando e eu sinto estar sem saber que caminho tomar para cumprir meus objetivos.

Estou em falta com vocês mais uma vez e isso me deixa bem pra baixo. Acho injusto!

Vou fazer minhas orações, organizar meus cantos e voltar com tudo.

Não engordei. Permaneço comendo direitinho.

Abaixo eu (de preto) no aniversário de um amigão, no último sábado.




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O álcool


Eu já bebi muito, minha gente. A ponto de colocar cachaça no copo de cerveja e falar que era tequila e juro: zero de ressaca. No máximo o que acontecia quando eu estava animada a beber (leia-se: tomar 16 copos de 500 ml de choop, beber cerveja de meio dia às duas da manhã, fechar no wisk nas grandes comemorações) era, antes de dormir, levar cinco litros de água para a cama e beber muitos goles de água durante o sono. Nada de vomitar, nada de dor de cabeça e nadica de nada de estômago “embrulhando”.

Eu era fera: nunca recusava uma cervejota com os amigos e ao beber nunca comia nada. A cerveja era meu alimento!

Para emagrecer pensei inúmeras vezes em parar de beber cerveja. Algumas vezes apelava para a sem álcool,mas sempre acabava por sucumbir às bebedeiras nos finais de semana e bebia algumas no meio da semana.Na verdade sempre precisava era de um convite...

Apesar de beber desde os 15 tenros anos de idade nunca deixei a bebida me dominar, sempre soube a hora de parar e sempre afirmava que se acaso algum dia fizesse algo que me causasse constrangimento ou arrependimentos seria a hora de parar de beber.

Então foi que no dia 07 de setembro de 2012 eu fui convidada para um churrasquinho na casa de meus amigos e padrinhos de casamento. Nesse dia começamos os trabalhos por volta das duas da tarde e chapei até três da manhã. Bebi só skol e belisquei alguns pedacinhos de carne, já que estava no processo de emagrecimento, acabava por comer bem pouquinho para poder beber horrores. Nesse dia eu pirei. Fiquei chapada. Chapada e inconveniente.

Imaginem a cena:  na presença de dois amigos "hombres" dos meus amigos e meu marido a louca aqui começa a sensualizar com uma madeira geometricamente talhada em forma de falo!

Pegava tal objeto e insinuava introduzi-lo na boca do meu marido, na bunda do meu padrinho de casamento, na  minha boquinha... Minha amiga fechou a cara, meu esposo idem. Eu totalmente sem noção comecei a zuar todo mundo e ignorava a cara de desaprovação de todos.

No outro dia, ligo a máquina e dou de cara com as fotos abaixo. Tinha feito um videozinho e lá estava maridão com cara fechada e a amiga pedindo menos, bem menos. 

A ficha caiu e percebi que estava constrangida com o meu comportamento. Havia combinado de comemorar com o maridão o nosso aniversário de casamento na Serra da Piedade. Fomos e eu pela primeira vez estava com ressaca moral e com o estomago embrulhando. Abatida e fraca. Assisti a missa sentindo muito mal. Então pedi a Deus para me dar força para diminuir na manguaça.

Desde esse dia não bebi mais. Tive muito medo de torna-me "A" anti-social, já que todos os meus amigos curtem uma bebida etílica. Meu medo era de ficar chata, não curti e querer ir embora cedo, ficar entendiada, não ser divertida, bem humorada e tals.

Me surpreendi ao descobri que sou a mesma com álcool ou sem álcool. Brinco com todo mundo, faço piadas, viro a noite, danço e tenho bom humor.Para dar conta do reveillon bebi dois litros de energético e fiquei 36 horas sem dormir na maior empolgação: totalmente ligada.

Hoje fecho na água com gelo e limão, às vezes um suco natureba. Se sinto vontade de álcool encaro no máximo três latinhas de cerva sem álcool. 
Não vou mentir: as vezes sinto o gosto do choop na minha boca, principalmente nas sextas-feiras. Mas sento no bar, peço uma água e a vontade logo passa.

Há vida social sem álcool. Acreditem!

Não sei o quanto parar de beber contribui para meu emagrecimento. O fato é que desinchei horrores e minha saúde melhorou.

Também não sei se um dia volto à beber. Nada é para sempre: assim como minha vida de bebedeiras e de abstinência.

Portanto lindas amigas fãs da gelada-cerveja-amada-salve-salve, não parei de beber para emagrecer. Nunca consegui! Parei de beber por ser coerente com o que penso: nunca fazer algo que possa me causar constrangimento.

Parar de beber também tem me ajuda a repensar os meios termos da vida: nunca fiz nada com moderação. Ou bebia todas ou não bebia.Ou comia muito ou não comia. Parar de beber tem me ajudado à encontrar o equilíbrio.

Um brinde à vocês, que nunca deixam de comentar aqui. Em especial para as lindas moçoilas:Lilian e Lully Tatu que citaram a minha abstinência no blog delas.

Um brinde à vocês que sempre comentam aqui e que mesmo eu estando em falta com todas não deixam de comentar quando eu posto.

p.s um brinde com água gasosa, gelo e limão!

p.s olhem abaixo o nível que estava naquele fatídico dia 07 de setembro de 2012.